Nunca é tarde de mais.
Nunca é tarde de mais para mudar o que nos inquieta a alma:
...vou escrever na esperança que esta inquietude me saia da alma e fique presa nesta folha em branco.
A inquietude é como um veneno que começa na minha cabeça e que migra pelo meu corpo - como uma doença, espalhando-se por entre as minhas veias e o meu sangue, entranhando-se nos meus glóbulos vermelhos, enfraquecendo o meu sistema imunitário. Fere-me a alma, deixa tantos cortes que as minhas plaquetas não são capazes de estancar o conteúdo. E a cada dia de inquietude, torno-me um pouco menos eu. Um corte a mais, confiança a menos.
Não posso, não devo e por fim... não quero, sucumbir às palavras e ideias de quem me magoa; só me pode magoar quem eu deixar; e tenho que acreditar no meu valor.
Sai, inquietude, sai...
... Vemo-nos por aí.
Rita Leão, 20 de novembro de 2016
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